Armada de fe
ate o po dos ossos
renuncio a majestade
dos reinados
e abraco os destrocos
Ergue-se em anunciacao
dos ciclos cosmicos,
a poeira glorificada
dos deuses decaidos
Restos mortais
de tantos Indras imortais
Rebaixados 'a licao eterna
das acoes periodicas
do Universo
Compaixao pelo pobre,
compadeco-me eu
sem padecer
de minha propria miseria
Humana existencia
que o negro tempo
nao alcanca
Idade transcendental
IndependenteEnvaidece-me, assim,
o orgulho de saber ser...
ninguem
E renascida da lama,
qual o lotus que vinga,
sigo fortalecida
em meio ao caos.
31/05/2008 - Varanasi
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