terça-feira, 13 de março de 2007

lembrança doce amiga


leva água

carrega

escorrega


enxágua

encha d'água

encharca


o que de mim

não se aguenta

e rebenta


seca molhando

em lamento de lágrima

esse sal cristalizado

em pedra no peito


rocha sem rachadura

vem cachoeira

vou eu debaixo da queda

sem quedar-me


quebradeira d'água

bate bate até que...lapida!

lápide divina

levanto-me

sigo em frente

mais forte

mais viva!


(para Tata)

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